Abraça o presente da Páscoa. É Cristo vivo. Agarrado a Ele, viverás”.  Com este lema pastoral, iniciamos juntos, o nosso caminho quaresmal e sinodal com Cristo para a Sua Páscoa gloriosa. A meta é a nossa transformação pascal, a nossa transformação pessoal e eclesial. Hoje estamos juntos, no ponto de partida. Estamos e vamos com Cristo ao deserto, lugar do silêncio e da escuta da Palavra, lugar da privação e da tentação, lugar da grande solidão humana e da comunhão intensa com o Senhor. O deserto quaresmal é esse lugar interior onde somos desafiados a renunciar ao pecado e a escolher o caminho da vida. Se queremos abraçar o presente da Páscoa, que frutifica na Cruz do Senhor, renunciemos o presente envenenado do pecado, para seguirmos Jesus, na gloriosa liberdade dos filhos de Deus.

Abraça o Presente da Páscoa. É Cristo vivo. Agarrado a Ele, viverás”. Com este lema, iniciamos juntos, nesta Quarta-Feira de Cinzas, o nosso caminho quaresmal para a Páscoa, que é o centro de todo o ano litúrgico. Em pleno processo sinodal, somos desafiados a abraçarmos juntos este caminho da subida, que requer esforço, sacrifício e concentração, mas fazemo-lo com os olhos postos na meta; fazemo-lo na esperança dos melhores frutos de vida nova, que brotam da nossa comunhão com a Páscoa do Senhor. Queremos que este caminho para a Páscoa seja o caminho da nossa renovação pessoal e comunitária, o caminho da nossa transformação pascal em Cristo. Reunimo-nos hoje em assembleia, porque queremos fazer este caminho juntos, com os companheiros de viagem que Deus pôs a nosso lado. Deixemo-nos, pois, conduzir por Cristo, à parte e ao alto, abracemos o Caminho da Cruz até à Luz da Páscoa, rompendo com a mediocridade e as vaidades. Abraçados à Cruz de Cristo, alcançaremos o presente da Páscoa. Agarrados a Ele, viveremos!

Continuamos, com Jesus, no alto da montanha. Passo a passo, Jesus convida-nos a ir sempre mais alto e mais além, no caminho do amor. Um caminho de não violência, num amor sem limites! É difícil resistir ao terramoto interior que as Suas palavras fazem estremecer dentro de nós, sobretudo depois de uma semana de tantas e tristes revelações, que nos abalaram! Mais do que querer dar a volta ao texto, deixemos que o texto nos dê a volta a nós. E reconheçamos diante do Senhor que, a única saída limpa para a Igreja passa pelo caminho da santidade.

Subimos, uma vez mais, à montanha, para escutar Jesus. Saímos de nossas casas e viemos até aqui, até ao altar de Deus, para escutar a Palavra de Seu Filho e acolher a Sua presença no nosso coração. Continuamos a escutar o longo ensinamento de Jesus aos Seus discípulos, no chamado Sermão da Montanha. A Palavra de Deus, desde a 1.ª leitura, põe-nos hoje diante de escolhas: “o fogo e a água, o bem e o mal, a vida e a morte” e podíamos dizer “a indiferença ou a compaixão, o descarte ou o cuidado dos irmãos”. “O que cada um escolher, isso lhe será dado” (Sir 15,17). Ainda marcados pelo contexto do Dia Mundial do Doente, nós queremos escolher o amor pela vida (cf. Dt 30,15.19), a compaixão, o cuidado dos irmãos (cf. Lc 10,25-37), como opção de liberdade.

Jesus olha para nós, aqui reunidos à Sua volta. E diz-nos quem somos e o que espera de nós! «Vós sois o sal da terra; vós sois a luz do mundo». Parece-nos um exagero! Mas Jesus acredita em nós. Mesmo pequenos e pobres, podemos transformar a Terra e iluminar o mundo! Chamados a ser sal da terra, reconhecemos que muitas vezes perdemos o gosto e a alegria de sermos cristãos. Chamados a ser luz do mundo, nós reconhecemos que muitas vezes esta luz não irradia, mas se esconde ou se apaga.

Mensagem do Papa às Famílias de Acolhimento no âmbito da JMJ 2023

Irmãos e irmãs: desde este domingo e até ao início da Quaresma, iremos escutar, a partir do Evangelho segundo São Mateus, o chamado «Sermão da Montanha». Hoje vamos ouvir a parte mais bela e feliz deste Discurso. Jesus apresenta-nos as Bem-aventuranças! Jesus felicita-nos, pelo facto de sermos seus discípulos e porque assim o reinado do amor de Deus, pode encher de alegria o nosso coração! Ele quer-nos felizes. Que essa felicidade possa ser experimentada desde já, e aqui, no encontro com Ele, para acolhermos e testemunharmos a todos a alegria do Evangelho e a alegria de evangelizar.

Celebramos hoje o Domingo da Palavra, iniciativa pastoral querida pelo Papa Francisco. No dia 30 de setembro de 2019, o Papa Francisco fixou o III Domingo do Tempo Comum para celebrarmos o Domingo da Palavra (Motu proprio Aperuit illis, n.º 3). Fazemo-lo também, no contexto destes oito dias de oração pela unidade dos cristãos. “Não se trata de mera coincidência temporal: a celebração do Domingo da Palavra de Deus expressa uma valência ecuménica, porque a Sagrada Escritura indica, a quantos se colocam à sua escuta, o caminho a seguir para se chegar a uma unidade autêntica e sólida” (Ibidem).O Papa diz-nos qual é a finalidade da celebração do Domingo da Palavra: “renovar o compromisso em favor da difusão, conhecimento e aprofundamento da Sagrada Escritura, para compreender a riqueza inesgotável que provém daquele diálogo constante de Deus com o seu Povo” (Papa Francisco, Bula Misericordia et Misera, n.º 7).  Vamos, por isso, nesta celebração comprometer a nossa vida com esta Palavra e, à luz desta Palavra, rever toda a nossa vida. Abramos a nossa mente e o nosso coração para acolher esta Palavra, “lâmpada para os nossos passos e farol do nosso caminho” (Sl 118,105).

Pág. 23 de 85
Top

A Paróquia Senhora da Hora utiliza cookies para lhe garantir a melhor experiência enquanto utilizador. Ao continuar a navegar no site, concorda com a utilização destes cookies. Para saber mais sobre os cookies que usamos e como apagá-los, veja a nossa Política de Privacidade Política de Cookies.

  Eu aceito o uso de cookies deste website.
EU Cookie Directive plugin by www.channeldigital.co.uk